Por que o repouso pode piorar a artrose, e como o movimento controlado é aliado

Quando alguém recebe o diagnóstico de artrose, a primeira reação costuma ser o medo: medo de sentir dor, medo de perder os movimentos, medo de “gastar” ainda mais a articulação. É muito comum ouvir conselhos como “melhor parar de se mexer” ou “repousar para não piorar”. Mas essa lógica, apesar de parecer protetora, pode ser justamente o que acelera a evolução da doença.

A artrose não é apenas o desgaste da cartilagem. Ela envolve inflamação, rigidez e perda de mobilidade. Quando o paciente entra em repouso prolongado, a articulação não recebe estímulos adequados, a musculatura ao redor enfraquece e a circulação diminui. O resultado? Mais dor, mais rigidez e mais dificuldade de realizar movimentos simples do dia a dia.
É aqui que entra o grande segredo: o movimento certo é tratamento.

Movimentos controlados, orientados por um fisioterapeuta ou em práticas como pilates clínico, estimulam a nutrição da cartilagem, fortalecem músculos que protegem as articulações e reduzem a inflamação. Além disso, melhoram a lubrificação natural das articulações, que funciona como um “óleo” interno.
Um paciente com artrose no joelho, por exemplo, ao parar de se movimentar, pode sentir cada vez mais dificuldade até para andar dentro de casa. Já quando começa uma rotina de exercícios terapêuticos, ganha força, equilíbrio e percebe que a dor diminui em vez de aumentar.

O que precisa ficar claro é que não é qualquer movimento que ajuda. Caminhar sem orientação em terreno irregular, pegar peso exagerado na academia ou tentar forçar uma articulação inflamada pode realmente agravar o quadro. O que funciona é o movimento controlado e direcionado: exercícios específicos, na intensidade certa, respeitando limites e ajustando a rotina conforme cada fase da artrose.
Na Clínica Equalize, trabalhamos exatamente assim: combinando fisioterapia, pilates e técnicas de ajuste para devolver mobilidade, reduzir dor e mostrar que viver com artrose não é viver limitado.